
Um dia descobri um sentimento ardente. Sentimento este que domina as criaturas, uma vontade imensa de falar e não falar palavras. A característica que predominava: a irreverência, esta a mãe da liberdade, aquilo que se respira quando há o contacto electrizante, resultante da atracção dos corpos.
A paixão é uma fome que consome e transforma o nosso interior, é a luz que os nossos olhos reflectem.
Quando há a connecção entre dois seres, é impossível a sua separação, pois de qualquer dos modos é eterno, e no final, quando o resultado secalhar não é o pretendido e fantasiado a desilusão ocupa o interior do nosso coração. O desgosto, o eterno e perpétuo choro interior. Desabafos.
Soraya Morais
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