the land of confusion

movimento denunciante


As trocas de olhares, a electricidade que percorre os nossos corpos, onde existe a "violenta" colisão frontal entre os sentimentos mais incompreendidos neste universo, onde só existe um só ser, dois seres fundidos num só, um só corpo, uma só alma, um só pensamento.
Porfavor, neste momento intrepreta o meu pensamento, age naturalmente e responde-me com sinseridade, não me iludas nas tuas palavras, apenas conta-me... conta-me só como tudo isto começou.
Lembraste, quando sussurravas ao meu ouvido, com os teus lábios encostados aos meus ouvidos e a ponta do teu nariz gelado encostado ligeiramente abaixo na minha cabeça, aquele arrepiar súbito quando docemente encostavas a tua mão na minha pele e me roubavas o tempo com um só beijo teu. Quando no teu abraço me afagavas o cabelo, a maneira como te divertias a brincar com os meus caracóis, perdia-me cada vez que te olhava nos olhos, esses teus olhos que me esventravam a alma e faziam com que momentaneamente perde-se os sentidos.
Agora, mais que nunca estamos fechados no mesmo círculo, sem saber bem para onde nos voltarmos, com saudades do que fomos, o que sempre seriamos. A singularidade com que ao ritmo perfeito era o nosso beijo, a nossa cumplicidade que se tornou a nossa própria prisão.
A nossa história, a nossa bonita e bela história de amor. O nosso mundo que agora é uma referência gravada imaculadamente na nossa memória, os bons momentos que me fizeram despertar do sofrimento, da minha agonia que durante bastante tempo se apoderou de mim, mas agora a compreensão abalou a voz da razão e deixou a voz do silêncio do meu coração despertasse. Cada movimento que faziamos nos denunciava e dizia que nós eramos eternamente nossos.

Uma história de puro amor, jamais contada desta forma... A ninguém dedicado, apenas palavras soltas. Desabafos.

Soraya Morais

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