Numa nuvem de memórias, nostálgica presença se alastrou em cada milímetro da minha pequenez. Esqueci-me do mundo em que vivo, o mundo presente, e viajei a um passado turbulento e nem assim deixei de ficar em êxtase, pois o teu rosto, perfeitamente recriado, foi filme fotográfico de todos os momentos registados de que um dia fomos um.
Todas as recordações arrumadas, nos compartimentos próprios da minha mente, espalharam-se naturalmente, deixando uma desarrumação mental inexplicável. Depois do sucedido, voltei ao presente... e em frente ao espelho vi, que metade de mim ainda te ama sem querer.
1 comentário:
«(...) um dia fomos um. (...) metade de mim ainda te ama sem querer».
este parece vindo directamente do coraçao, está mesmo sincero. e a última frase, apesar de triste, é amorosa. *
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