the land of confusion

"e se eu me perder por te amar, não posso esquecer de me lembrar*

Deitei-me contigo junto ao rio, numa tarde não tão quente como aquelas de meados de Julho. Perguntaste-me o que queria fazer no futuro, e respondi-te o que sempre te havia dito: "quero fazer o que me faz feliz"; mas, inovaste o teu discurso face a este mesmo problema e interpelaste-me dizendo que as circunstâncias são as condicionantes da acção. Pensei, imediatamente, que no futuro não estarias comigo, que o nosso objectivo a longo prazo havia tornado-se apenas um momento difuso na nossa história.
Baseando-me somente neste mau presságio, afastei-me de ti num acto reflexo involuntário... ficaste tão confuso que não soubeste como me dirigir as palavras que ferviam na tua boca. À tua frente denunciei o meu medo. (...) eu sempre soube *"que 'tu e eu' nunca foi para durar".

Sem comentários:

stuffs