the land of confusion

6 letter to a stranger

Hello stranger,

Não consigo esquecer o teu olhar, a tua boca apetecível, o teu cabelo escondido por um gorro diferente, a tua expressão e o modo como colocavas as mãos por cima da mesa.
Sei que era noite, e sentei-me numa mesa em frente à tua, e não parava de te olhar promenorizadamente. Fiquei hipnotizada pelos teus olhos azuis vivo, pelo teu sorriso encantador escondido atrás da tua barba por fazer.
Ficamos pelo menos uma hora nesta troca inconstante de olhares, claro que o teu reprimia o meu e assim sucessivamente, mas o imperssionante é que não havia quebras neste nosso contacto, foi algo indescritível.
Tive de partir... quando te apercebeste que havia a hora de me ir embora, levantaste-te e foste no caminho contrário ao meu. Ainda olhei várias vezes para trás, mas partiste sem veres para onde eu ia. Mais à frente, alcançaste-me novamente com os teus grandes olhos azuis, e desta vez juntaste-lhe o teu maior sorriso, carinhoso, e raspaste contra a minha silhueta. Paraste, olhaste para mim e murmuraste "desculpa-me", e piscaste-me o olho, e no caminho que tomaste foste possuído pela necessidade de olhar para trás, pois deixei-me ficar exactamente no sitio onde murmuraste alguma coisa. Tenho pena que o nosso encontro tenha sido tão rápido.

Até um dia,
a tua admiradora Soraya.

1 comentário:

sara disse...

grande sobre mim! identico-me bastante. obrigada pelos comentários, é bom ler coisas destas.

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