the land of confusion

sad but true

Na verdade, já não sinto saudades tuas. Aquele desejo que não cabia dentro de mim, esfumou-se como a beata mal apagada do cigarro agora fumado por mim; a chama que ardia no meu peito, cada vez que alguém repetia o teu nome, arrefeceu e acabou por desaparecer.
Todas as fantasias que sonhei contigo, são agora meras lembranças que o passado teceu, meras recordações que não me assombram mais.
Hoje, chegaste ao meu pensamento e, num cumprimento sorridente lhe disseste algumas palavras, ao qual te respondi "já não te quero" com toda a frieza que habita em mim. olhaste-me de soslaio enquanto as costas voltavas à minha pequena silhueta... quando mais tarde te apercebeste de que eu não ia atrás de ti, caís-te na realidade que tu desenhaste e, viste que me perdeste. Perdeste por vaidade, por egoísmo e por orgulho.
O esquecimento penetrou-se nas minhas veias, e na minha mente só circula um pouco de comodismo e conforto com o que me tornei. Presa por invisíveis correntes, libertei-me para poder ser mais... ser mais... eu própria.
(...) na verdade, eu sinto saudades tuas (...) hoje chegaste ao meu pensamento e num cumprimento sorridente lhe disseste algumas palavras, ao qual te respondi "ainda te quero" com todo o amor que por ti habita em mim.

1 comentário:

sara disse...

e difícil esquecer, assim.
por mais que queiramos, por vezes não conseguimos, por vezes o sentimento é maior e mais forte do que nós. conseguimos mante-lo afastado durante uns tempos, mas acabamos por nos lembrar e depois é aquela nostalgia e desejos por voltar a viver o passado.. gostava de ser mais forte, também.

stuffs