Nada mais te tenho a dizer... voltaste e tornaste a partir como água parada de um rio sem vida. Esse rio era eu, na tua água me reflectia numa beleza extraordinária que nem a natureza soube como esculpi-la.
Desejo que partas e não voltes. Sei que a determinação, nestas minhas palavras, é abalável, mas eu pretendo que assim o seja. Contigo sou assim, sou dada às inconstâncias e são elas que me fazem avançar sobre ti, mas, a força do teu mundo é mais forte do que eu e assim revolto-me contra a ti, a minha alma gémea. Quando penso que tudo no mundo se parece contigo, engano-me e repito para mim própria que a imagem reflectida no céu que eu vejo, sou eu. Não tu.
Hoje repito para mim mesma que não és parecido comigo, nunca o foste, nunca poderás ser. Mas a tua diferença é a nossa semelhança, e isso, não muda. É o nosso património.
1 comentário:
ensina-me a ter nme que metade desse teu dom para as palavras. *
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