the land of confusion

Desapareceu


O tempo todo que passou e que desperdicei, por ir atrás de um sonho, que eu bem lá no fundo reconhecia que era um desperdício. A incessante luta contra a minha vontade, das lembranças que foram deixadas, do tudo que vivi. Agora já foi, é tempo de enterrar o passado, de reconstruír aquilo que é meu por direito, ignorar as memórias, sim porque outra coisa não são. Sucesso que espero ansiosamente, mas pacientemente.
Por tudo o que senti e dei, pelo que via e amava; as minhas crenças, tudo desvaneceu, perdeu-se por completo e não há volta a dar.
Desejo fervorosamente os novos tempos, os novos momentos, as novas crenças e esperanças. Uma vez a amar e outra a perder, os momentos que sempre estiveram presentes e hoje (os bons), guardo perciosamente, até religiosamente, porque não há dúvida que foram marcantes e o melhor de mim. Parte de mim quer voltar e um todo reviver no que sempre acreditei.
Acabou, não há novas chances. Há que seguir a etapa que fui forçada a escolher, é agora, é este o tempo de esquecer e entregar-me de novo.
Até podem ser bonitas, mágicas, e assim por adiante, mas nada vai mudar o que senti e o que dei. O que ultrapassei mediante factores exteriores; tudo o que suportei, tudo o que aguentei, que tolerei.
Até posso aparentar melancolia, mas havia uma só certeza, e essa era só nossa, e nós iriamos estar lá para sempre, aquele utópico sempre.
Os planos, a vida, o destino; tudo desapareceu, como o pôr-do-sol. Todas aquelas palavras que guardo cada uma no meu peito.
Todos os desafios, choros e risos serviram para mim. Tirei partido de uma situação; finalmente recuperei, do que pensava inrrecuperável. Foi dificíl, chorei muito, aprendi com os meus erros, e hoje é assim, finalmente acabou e só uma coisa ficou, (que nunca irá desaparecer), o eterno desgosto!

Soraya Morais

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