"Faço voto de ser sempre fiel,/
Mau grado a foice e a tua mão cruel."
O caminho longo e árduo está decerto longe de terminar, procuro o local onde mais ninguém ousa entrar, dou uso à loucura e embarco na viagem pela minha mente pois, o meu corpo inerte não reage a quaisquer estímulos.
Nos meus mais promíscuos pensamentos, encontro-te pendente - fora da tua esfera, derrotado pelo tempo e arrebatado pela dolorosa lembrança. Devota, levanto-me e vou ao teu encontro e a tua cegueira descortina-se assim que o meu débil e frágil corpo se estende diante da tua alma.
A ilusão leva-te embalado na confusão do momento que julgas ser imaginário... e à sombra da tua desilusão dás uso à vista, uso à visão e tal e qual como ouro doiro a tua jornada, e retornas a dar-me a nova face da noite escura onde sempre habitei. Logo agora, apercebo-me de que passei a noite a sonhar, que as minhas pálpebras frouxas agora à vista de um novo dia reabrem sem se quererem mostrar e assim, dou uso à mente e por fim reencontro-me, e que a paz se consinta em mim.
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