
Prefiro dizer que o homem da minha vida é feito de cinco cordas, de tons graves semelhantes a um baixo. Para que nele, somente eu o possa tocar, tão lentamente, tão fortemente, quanto prazer me dará tocar-lhe, para que o meu coração deixe de vacilar e me prenda a melodia do momento. Dedilho-o como o instrumento fosse a minha vida, de facto será, quando nele tocar o que nunca antes tocaram, será o baixo do meu peito, música do meu mundo, que embalar-me-á à luz fosca do candeeiro do quarto alugado à beira da estrada.
Seremos felizes, eu e ele, ao som próprio da nossa música.
(I'm still waiting for him. Yes, he is real.)
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