
Que desassossego gigante é este, que se alastrou em mim, apagou toda a calma que apaziguava este mar de interrogações que novamente ressurgiu.
Pergunto-me... o que poderei fazer, para desinstalar este pânico alojado junto à encosta da perplexidade e do choque, entranhados na minha mente como poços do nada cheios de tudo um pouco. A apatia assombrou-me o ser, pondo de parte as emoções, fiquei tão seca, incapaz de fazer com que algo renasça. O vazio alastrou-se como uma doença, pelo meu corpo e subconsciente.
Sonho com nada, falo de silêncio e penso sem incoerência ou raciocínio. Sou um farol que em tempos deu luz, hoje somente sou monumento plantado junto à praia à espera que alguém chore por mim.
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