the land of confusion

why am I crying?


Preferia ver-te, miragem, do outro lado do vidro embaciado, não como nítido e perfeito diante os meus olhos, pois vieste novamente agitar os rios da minha mente. A inconstância retornou e embaralhou os meus sentidos, como se de um veneno letal se trata-se.
Doce e harmoniosamente fizeste soar a tua voz, nas minhas mãos pegaste como se fosse flores colhidas para o regaço da mulher que procuras em cada rosto. O teu olhar poisou sobre esta criança, ainda sem formação completa, que mexe contigo em qualquer coisa, tentas-a conquistar com sorrisos malandros, convites indiscretos e promessas soltas, aproximas-te o seu intimo recanto e piscas-lhe o olho, que matreiro ri. Um rir malicioso de vitória de rompante.
Mas, essa pequena e delicada flor, a menina que um dia já tiveras na tua mão, cresceu... esta fortaleceu as suas crenças e preservou a sua dignidade, ao negar os teus fados indiscretos e amassos provocantes que a enlouquecem. Deixam-na confusa e sem jeito.
Ela procura ter-te na mão, talvez ela te tenha pois o fruto proibido é o mais apetecido e neste jogo de rato e gato, ela tem o dom de vitória, mas será ela capaz, de saber quando o jogo acaba? Ou deixar-se-à perder na euforia e no enamoro deste jogo de audazes?

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