
Abarco na inconstância do eu constante, com sujeito definido na minha pragmática insegurança. A instabilidade outrora inconstante na minha demais pessoa, desdobro-me de mim mesma, numa intensa ruptura do certo e do errado.
Será errado ser eu certa, na perpétua mudança?
Será que o pensamento é a cruz suástica impingida nos meus dias? Tenho medo de ceder.
Medo de ser novamente encurralada neste emaranhado salgado que verte de mim.
Espelho da minha alma, mostra-me que o "pensar é estar doente dos olhos" (Alberto Caeiro), que não há nada da metafísica nos meus pensamentos incoerentes.
Nostálgia. Estado presente. Desaparece de mim.
23 Outubro, 2009
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