
Escrevo em tom baixo, as palavras evocadas do fundo do meu estômago. Porque sim, esse meu coração deixou de existir, evaporou-se para o tempo das sombras, a frieza assombrou-me o espírito.
Desapareceu a harmonia da música e da alegria, e agora, tudo o que penso, faço, falo ou escrevo, são ecos dos meus pensamentos, num caos difuso elaborado, sintetizado e literalmente vomitado do meu cérebro.
Despi-me de ressentimentos, despi-me de confusões, e agora na nudez que escondo por trás deste véu em que me enclausurei, vejo o mundo em tons de sépia, e um dia... um dia espreitarei pela janela fosca e verei a minha vida, em forma de nuvem e sonharei que um dia estive no céu.
1 comentário:
O texto está lindo! Identifico-me totalmente com o texto. Beijinhos :D
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