the land of confusion

fall


No espectro de uma sombra, escondo-me. Com medo das aparências, com medo das desilusões.
Atiro-me do abismo entre cada pensamento meu, de olhos fechados. Esperando, que o movimento em queda livre ampare, de certo modo, a queda na ignorância ou no desespero. Em pés de lã, deslizo por entre as rampas íngremes dos meus medos, escalando tantos outros desafios das incertezas.
Derrapo, facilmente nas escarpas grosseiras do preconceito, derrubo os obstáculos da insegurança ao acaso, ganhando assim por certo, novas inseguranças.
Num vórtice de problemas, surgem novos problemas, que ocupam as lacunas da minha mente, deixando-a repleta de espaços preenchidos por derrotas. É uma luta desgastante e resolvida a inicio, uma batalha sem vitória, uma batalha constante contra mim mesma. É como uma luta contra a corrente forte de um rio, onde as margens se encontram distantes de mais para me ampararem.
É um desafio. Não o deixa de o ser.
E agora? Serei eu capaz, mais uma vez de o enfrentar com dignidade e força?

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