diálogos

- Que procuras?
- "Algo que não seja perfeito."
- Em mim?
- "Sim! E sabes que mais? Não encontro nada que não seja perfeito."
- Sabes... quando me apaixonei por ti, não foi por seres belo, por seres maduro, por seres de confiança ou por seres boa pessoa, foi sobretudo pelos teus defeitos. Amo-os a todos sem excepção. Vejo-te como a metade que me faltava, pois nas tuas qualidades vejo o meu recobro e nos teus defeitos a exploração para que um dia estes se transformem em virtudes inigualáveis mas até lá, não os censuro nem tão pouco deixo que estes nos afectem. Aliás, vês que as duas metades se tornaram num todo.
- "Vês?! És perfeita! Enxergas em mim muito mais do que eu dou a observar. Tu retens a melhor parte de quem sou."
- Chega de tanta teoria esotérica ou deste momento altruísta. És meu, eu sou tua. Nada mais interessa nesta nossa esfera.
- "E lá vens tu novamente com a geometria da nossa relação... quem te diz que o nosso mundo é esférico? Pode ser quadrado se quisermos..."
- Contigo, pode ser tudo e mais alguma coisa. O que realmente importa é que no meu mundo tu existas.
- "O meu mundo és tu, caso contrário o meu obituário estará na corrente do vento do norte e mesmo assim, continuarei a velar-te como sempre o fiz, muito antes de terem inventado o universo."
- Eu não disse para pararmos com as lamechisses?
- "É impossível! Para ti, parece que tudo o que digo é vazio, pois cada palavra que teces ao meu ouvido num dos nossos momentos íntimos, ultrapassa qualquer definição ou palavra."
- És imperssionante, e é por isso que não me canso de te dizer: És tudo aquilo que nunca esperei. És tudo para mim.