the land of confusion

devaneios

Se eu pudesse ouvir o teu olhar, ou sequer tentar imaginar qual será o reflexo para qual olhas... será que algum dia serei o espelho para que olhas, que serei a perfeita projecção do teu imaginário?
Quis seguir-te para onde quer que fosses. Quis saber o que pensas e quis monitorizar as tuas impressões. Disso resultou um tédio que me assombra dia e noite; resultou no desinteresse.
As horas passaram, vagas e vazias como sempre se mostraram. Senti, as minhas prioridades a alterarem-se por completo.
Resolvi crer, que para amar é preciso saber, e que para saber é necessário sentir, e que para sentir é preciso dizer.
Não é que seja difícil dizer-te o que sinto, mas dizer-te literalmente é algo a que me recuso, pois a única maneira de te sentir e saber, é dizer-te por palavras invisíveis que nos meus gestos te sei amar.

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