the land of confusion

5 letter to your dreams

A todas as manifestações do meu subconsciente,

Pergunto-me eu de que matéria vocês são feitas, e porque razão vagueiam no meu sono sem pedir permissão... mas acho que não estou a fazer as perguntas certas.
Há vezes em que acordo armada de uma raiva, raiva essa que deriva por eu ter acordado e me apercebido que afinal tudo não passou de uma encenação da minha mente.
Permitam-me perguntar-vos, mas porque é que a voz dele habita as minhas sonolências desacertas? E porque é que me enviam o espírito dele que me deixa sem folêgo cada vez que penso que ele me está a tocar ou perto de mim? É um capricho do destino, e vosso, para que observem o teor dos meus ciumes por o ter perdido, ou simplesmente por não o ter?
De certo que vocês são uma arte, e claro, têm um impacto imperssionante nas minhas vivências e sobretudo na minha personalidade e maneira de ser.
Mas uma coisa já percebi. Vocês só actuam perante alguma ponta de realidade que exista nos meus dias. Segundo, e de acordo com tudo o que já vivi, tudo o que anseio, tudo o que me preocupa e tudo aquilo que me atormenta, apercebi-me que estas são as vossas ferramentas para que me possam, durante a noite, exibir o vosso espectáculo de ilusões, para que no dia seguinte, ao acordar, me façam ver que afinal... e esse afinal é determinado por metamorfoses das minhas decisões.
Antes de me despedir, quero que saibam que mesmo que me façam chorar e acordar em sobressalto, também me fazem sorrir e sentir uma sensação de êxtase inexplicável.
Obrigado por se manterem no activo ontem, hoje e sempre.

Da vossa espectadora mais assídua,
Soraya.

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