the land of confusion

i insist that the weight of the world, should be on my sholders

Sofro a pressão constante do momento, isolo-me dos pensamentos e mesmo assim estes investem numa emboscada e atacam a esperança que habita algures em mim. Envolta numa raiva provinda das circunstâncias recuso-me a viver, tornando-me passiva relativamente aos momentos.
Cinjo-me aos pormenores do longo caminho que tenho a percorrer e, tardiamente descubro que neste momento me encontro instável a todos os níveis. Não sei dar de mim, a mim mesma; e não sei dar de mim a ninguém. Digo sarcasticamente que sou a pedra no sapato do mundo, e é verdade, pois nesta situação não vejo sentido em nada nem a ninguém.
Assaltam-me com perguntas e preocupações desnecessárias, e ainda se admiram com as minhas demonstrações de mau feitio... porque sabem de que barro sou feita e querem-me experimentar (o que por sinal, dá sempre mau resultado). Posso parecer de ferro e aço, posso demonstrar traços de porcelana, mas, o que não sabem é que também sei ser vil e cruel, mas claro, sempre nos meus parâmetros de tolerância e de bom carácter.
Enojam-me as medíocridades que tentam solapar o meu espírito. Posso sofrer por amor, posso sofrer com a desilusão, mas nada me bate mais forte e me deixa mais irascível como as técnicas de sucção e requintado sarcasmo e lá está um ponto do qual me posso queixar, e alarmar qualquer um ou uma, que ouse usar isto contra mim, logo eu que sofro de um sarcasmo bastante sovina e odiado por todos.
Hoje, só quero que o sistema se foda. Pois o verdadeiro peso que eu carrego nos ombros, é um fardo demasiado pesado para eu aturar as merdas que sujam o ar que respiro.

2 comentários:

.G disse...

Vai ao meu blog, tenho um sêlo para ti :)

sara disse...

'nojam-me as medíocridades que tentam solapar o meu espírito.' posso adorar esta frase? diz tudo!

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