the land of confusion

hoje foi o dia de puxar as meias para cima e sorrir,



Hoje foi o dia de puxar as meias para cima e sorrir, dar o melhor sorriso, aquele que melhor desenhei na vida, ao mundo. Passear a minha silhueta pela multidão de Lisboa, passar as portas do metro, dar uma vista de olhos a um passado recente, correr para não perder o metro que me levaria a um dia de descontracção e de uma felicidade sem ser fingida.

É tão bom poder perder-me num local, que conheço perfeitamente, mas mesmo assim, que desconheço a sua imensidão. Rodopiei-me pelas ruas desta minha grande cidade, até que os meus pés doíam e suplicavam repouso, deitei-me num muro e ali esperei. A minha companhia estava despachada e logo a enxerguei do outro lado da avenida. Rimos, conversamos partilharmos experiências e pontos de vista (eu precisava de falar, de me expressar). Fomos directos aos armazéns do chiado onde fomos almoçar.

De lá saímos de barriga cheia e fomos directos ao nosso querido Bairro Alto onde o riso foi nosso companheiro. Chegamos a um café que, desde logo que ali entrei, me acalmou, sentei-me nos sofás, acomodei-me, mas logo de seguida resolvi envolver-me numa loucura e fui ao balcão com o David e lá experimentamos um shot às três da tarde (a rapariga do balcão apelidou-nos de malucos).

Por entre a linha de conversa, os risos de perdidos, por cigarros fumados, o meu telemóvel tocou, era a minha querida amiga Carolina que pouco depois se juntou a nós.

Claro, as fotografias foram tiradas, das maneiras mais estranhas que alguma vez vi, os ataques de riso surgiram novamente devido a conversas sobre alucinações e realidade. É pena, que quando nos estamos a sentir realmente bem, o tempo voa, as horas passam e está na hora de começar a ir embora.

E lá fomos nós, os três mosqueteiros, Bairro Alto a baixo até ao Cais do Sodré, onde me despedi da minha amiga e segui viagem com o David até Algés, depois quando ele se foi embora, pus os meus phones e até casa fui a ouvir a música que tanto me acalma, mas, por ironia do destino, a faixa que estava presente quando estava a abrir a porta do meu prédio era Best I Ever Had, e aí, a melancolia retornou a onde sempre pertenceu, e aqui permaneço eu... novamente sozinha, ou realmente mal acompanhada, eu e a minha triste ilusão de que um dia tudo me pertenceu.

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