the land of confusion

zen

Retiro cada palavra a ti dedicada, que depositei fundo na minha alma e com as minhas mãos, tapei a ferida constantemente aberta perto do meu peito. E sinto a latejar... a latejar... a latejar... a deixar de latejar... - parcialmente sarada.
Desenho o teu nome, e nele percorro os meus lábios insatisfeitos com a tua ausência, e constato imediatamente, que nele já não vejo qualquer fulgor, nem aquele latejar, nem mesmo aquele queimar, ou aquela ânsia de te abraçar e dar-te um mundo num sussurro quase tão silencioso, quando naquele quarto as roupas se amontoavam no chão.
Isto tudo para te dizer, que me encontro tão alto que nem em mim me sinto ou caibo. Sei que esta não sou eu, mas esta que se ocupou do que sou, faz-me sentir bem. Não sou eu, mas pelo menos - estou bem.

1 comentário:

anita disse...

adorei, está lindo e escreves muito bem. :)

stuffs