Na maré do tempo, voo sem destino.
Atravesso o mais pragmático universo e derreto-me no mais doce pensar, perdida naquela memória que me fez mover mundos só para aqui chegar. Percorro, continuamente, o meu perfil, vislumbro todos os defeitos, esmiúço cada um deles - onde estão as minhas qualidades?
Veiculada pelo vocabulário emitido no céu, sonho... sonho o que nunca antes sonhei, num sobressalto, pesadelo ocorre e esmorece todos os meus princípios. Está escuro... tudo é negro como o breu, não há nada distinguível, o contexto espacio-temporal foi quebrado por este instante eterno a que me prendi.
Mais uma vez, guiada pela melancolia - desespero, no fruto de um novo amanhecer. (À espera) da manhã que me prometes-te, e que nunca mais vem.
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