
Atordoada repouso no meu frágil passo, tão gelado como gelo que trespassa o frio em mim. Viajo entre o espaço intemporal do teu corpo, encarno o teu cerne em mim, balançando, dançando no ar que retiras de mim.
O som extingue-se no quarto escuro das traseiras, o exalto intenso de segundos esmoreceu num gesto tão delicado como o de beijar o ar. Tudo não passa da fantasia de um sonho cheio de lua cheia.
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