
Cruzei mãos e preces junto ao meu rosto, chorei em vão o pesar dos meus dias, a triste ilusão da sensação que antes me transmitias e agora, vindo do nada e de ninguém, sinto-te como me sentisses também.
E a chuva resiste, o vento resiste, e no parapeito da janela, a flor continua a desabrochar com a luz minimal provinda do sol, por cima daquele céu negro e o mar revoltado ousa invadir o meu espírito instalando-se a raiva e a agonia que é resultado de estar fechada e ao mesmo tempo livre.
1 comentário:
antes de mais, este texto está extraordinário.
Obvio que podes! até tenho curiosidade em saber quais são os teus x)
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