the land of confusion

lição: "como viver sem ti."


Completa, completamente eterna, na efemeridade do tudo, terminei de nascer, na promiscuidade do teu sonho incompleto, na versão mais horrenda do drama que enigmaticamente se abale conscientemente no meu inconsciente.
Aquando, no infeliz dia, tomei a decisão de feliz ser completa na entrega total à minuciosidade e minimalidade das coisas. Se me lembro, quando voar era um sonho para mim, no qual sonhava o impossível, e a impossibilidade do impossível idealizar na minha mente, o impossível era real e em dimensão extra.
Remexendo por entre "a gaveta da alegria, cheia de estar vazia", encontrei a razão pela qual sempre lutei: a utopia de saber que o chega, chega sempre por alguma razão.
Com o mal que aprendeste, ensinaste-me a viver a vida. Com o seu sabor salgado e agreste, perdendo o paladar de agridoce, que era tocar o invísivel.
Hoje sou, a estátua do jardim, à espera do milagre de ganhar vida, de rodopiar em círculos e colher as flores doces da tua terra. Palpando a relva repleta de cristal, orvalho, onde uma vez me levaste lá. Uma das vezes, pelo passeio do firmamamento luminoso, numa noite sem lua. Onde realmente o mundo nos pertencia, em que o moldávamos e o mudávamos, e pergunto-te agora para onde levaste o sol que por cima de mim brilhava e me dava a coragem suficiente de aguentar o destino.

1 comentário:

André disse...

Perfeito, está mesmo :O

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