
Com o tal efeito psicotrópico em mim, alterada pelas luzes confusas dos candeeiros perto do mar. Já só tinha quatro cigarros dos dois maços que comprei aproximadamente perto das oito horas da noite. Os meus rins drenavam mais álcool do que água ou mesmo sangue, realmente ontem abusei.
Após uma meia noite nas rochas demos os parabéns ao afintrião do tal jantar. Era precisamente meia noite, quando a minha hipnose começou. Decidi, que estava na altura de entrar no bar e beber um kalashnikov, que por sua vez estava delicioso e venenoso, se é que me entendem. Saí do bar acompanhada... chegamos perto do grupo de vinte pessoas e duas destacaram-se, pois tal como eu e o meu convidado queria apreciar o gosto venenoso dos shots. Foi letal. Bebi mais um, desta vez um nuvem. Brindei novamente junto aos meus amigos, à vida.
Após uma meia noite nas rochas demos os parabéns ao afintrião do tal jantar. Era precisamente meia noite, quando a minha hipnose começou. Decidi, que estava na altura de entrar no bar e beber um kalashnikov, que por sua vez estava delicioso e venenoso, se é que me entendem. Saí do bar acompanhada... chegamos perto do grupo de vinte pessoas e duas destacaram-se, pois tal como eu e o meu convidado queria apreciar o gosto venenoso dos shots. Foi letal. Bebi mais um, desta vez um nuvem. Brindei novamente junto aos meus amigos, à vida.
Já não assimilava qualquer tipo de pensamento, de repente todos os meus pensamentos se escapuliram da mente, apenas retornaste tu, da tua longa viagem. Não ficaste, apenas me lembraste que partiste e para nunca mais voltar.
Cheguei tarde a casa, a recordar a noite fantástica que tive, junto das pessoas que realmente gosto. Senti-me protegida, senti-me amada. Apesar de teres ressurgido no meu pensamento, será apenas uma estadia de pouca dura, pois este dia apenas tem vinte e três horas e eu quero esquecer-te para sempre, pois nunca foste digno de mim. Apesar de ter sido tarde, descobri a verdade, já mais nada importa, pois tu ainda andas à procura daquilo que já encontrei. Foste.
2 comentários:
Com este texto fizeste-me lembrar as minhas noites de verão, eu quanto mais bebia, mais pensava, quanto mais fumava mais o meu corpo pedia, todas as noites parecia uma chaminé sempre a carbonar. Até que cheguei ao ponto de parar. Não é que já não tenha saudades de uma noitinha assim, mas sinto-me completamente fustrada, quanto mais quero esquecer, mais lembro. Não é justo, mutilarem-nos desta forma, mas com os pês assentes na terra os problemas resolvem-se de uma forma melhor. :)
Gostei :)
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