the land of confusion

fénix


No meu sonho ferido, sangro por não saber porquê.
O porquê, das palavras actuarem verdadeiras, cruas e frias como lâminas.
O fingimento abala-me... encontros ao entardecer.
Enquanto espreito, o efémero crepúsculo
Que dá aso ao esquecimento da noite
Embalada em cheiros característicos,
Volto a fingir.
Fingir, que acredito, na mentira tecida.
Ah!
"Quando já pensa existe." (Alberto Caeiro, poema I)
A máscara, que isola a alma da mente,
Tão penosa se mostra,
Isolada na podridão
Da paisagem pintada.
De autor desconhecido.
Escondo-me dos esboços quotidianos,
Fujo dos parágrafos que tenho por terminar.
Deus...
Deus, faz com que os meus demónios se acalmem.
Me transportem novamente à vida.
Pois estou morta, em mim mesma.

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