
Estou irremediavelmente contaminada, pela solidão repercutida pelo destino, este fantasmagórico e antiquíssimo sinónimo de sina.
A minha ira calcificada, a serena fragilidade dos pensamentos incoerentes, me guiam por entre os lameiros imundos da cruel sociedade que insiste em julgar-me.
Já vos disse, que não me encontro dentro de parâmetros sociais ou culturais, nem dentro de qualquer outro tema.
Sou a mágoa do nevoeiro a surgir no horizonte.
Lamentando, sinto-me à margem. Fatigada de tantas pressões. Sinto-me atolada de perigos e divergente das defesas.
Defesas estas que na extremidade dos meus dedos, escorregam. Opaca. Vazia.
O amor, foi esgravatado e incluído nas circunstâncias mundanas da futilidade, das bocas imundas e vendidas da Humanidade.
No meu luto, choro. Reprimida em mim mesma, na excepção da minha excepção, sinto a ebulição deste sentimento puro.
Fiel. Incógnito nome queimando a voz. Intrigante.
Nesta demais teoria, ousei reflectir o espelhar das imagens dos meus flutuantes pensamentos e apelar ao sentimento. Pois deixei de sentir há algum tempo, e hoje, audaciosa submeti-me à verdadeira clareza do meu volátil coração: Que estou ansiosa por amar.
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