the land of confusion

no futuro


A chama intensa do olhar, extingue-se ao tombar do sol, numa tarde de inverna triste e melancólica.
Caí a noite, rigorosa.
A vidraça, embaciada, impede o clarão que inrrompe do céu, pernoitar na nobreza de um sonho numa noite de verão. No caminho da penumbra, na dura calçada, no qual tropeço em discórdias e memórias dos vultos vivos que assombram o meu pensamento a diário. E é que algo avassalador, abruptamente corroí-me as entrenhas, é a dor do vazio.
Junto ao mar, paralisei no halo do tempo.
Indolor à amarga solidão, atravesso as brumas das memórias e alcanço o perfil mitigado da felicidade.

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