se julgou tão confuso.
Às vezes, dou por mim a pensar no que sou. Dou voltas e voltas, em torno de um círculo profuso e difuso do meu pensamento, e reparo na severidade com que por vezes encaro certas situações. Averigo-o cada detalhe e cada linha ténue da situação, cada esboço, cada retrato, cada vírgula e cada palavra, neste diálogo confuso. Este emaranhado de situações reais e irreais, criadas ou não por mim.
Que posso fazer quando por tal acto sou julgada, sem tamanha culpa ter? Com que banalidade sou facilmente punida, por querer dar algo que vai para além de mim. Por vezes, sinto retracção, ao pensar que posso ter um mundo nas mãos. Poder pensar e agir, conforme a tamanha liberdade que possuo, para ser bem recebida. Num entanto, parece que a acção perde a sua intenção inicial e é facilmente contornada e distorcida, de forma a gerar um conflito desnecessário?
Por vezes, quase que me sinto obrigada a não mais reter todo o sufoco torturante, por só fazer as boas acções para causar o mesmo efeito que me levou a fazê-la ao interlocutor.
Não sei bem, se será apenas o meu mau feitio e personalidade, ou a (in)capacidade de compreensão de quem, em primeira mão fosse o benfeitor.
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