the land of confusion

verdades


Páginas e mais páginas de uma só história, uma interminável história a qual apelamos "vida". Onde existem todo o tipo de personagens: os bons, os maus, os ingrátos, os insensíveis, os egoístas, os solidários, os felizes, os corajosos, os invensíveis, os lutadores... enfim, todo o tipo de personagens que possamos imaginar numa história terminável e simples.
Quando nos atrevemos a ler a nossa própria história por ela complexa recheada de momentos e pessoas, apercebemos-nos que naqueles momentos, e quando digo "naqueles momentos" refiro-me aos momentos dificeis e críticos, que afinal haveria uma outra hipótese e talvez essa seria a melhor hipótese. Enquanto crianças, pensamos que podemos errar e que isso não irá fazer a mais pequena diferença, mas depois algo invade o nosso espiríto e sopra-nos aos ouvidos que o tempo não volta atrás e que só um passo em vão poderá pôr em causa um futuro. Agora digam-me... ajudem-me a decifrar... será assim tão dificil e impossível obter uma felicidade plena? Porque? Não entendo. Mal ou bem, nós vivemos a nossa vida, da nossa maneira pela nossa maneira, sendo só nós e não outra coisa. Apenas humanos e falíveis.
Será que dá para acreditar "num sempre" (pura útopia) onde existem, claro, peripécias e momentos menos bons, mas que no fundo sabemos que no final, tudo estará bem e perfeito. Vou-vos dizer: antigamente acreditei nesta pura fantasia, e quando sofri e me decepcionei questionei o mesmo que vos questionei linhas acima. Este texto já não se encontra direccionado a mim, apenas foi escrito pelo que sou. Isto é o acto de revolta, uma voz estridente pronunciada pelo meu interior. A todos que acreditam em fantasias vos aviso. Desabafos.

Lamento profundamente

Soraya Morais

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